A minha vida num Psi...

Março 02 2011

-Onde estás?

-Neste momento sou Nisence.

-Que horas são?

-São trinta para as quatro.

-Medes o tempo para o futuro.

-É no futuro que me encontro, que me perco, que sinto, que me projecto...

-Projeta-te em mim que sou teu!

 

Publicado por Larissa às 15:42

Agosto 15 2010

Olhei o céu e estava laranja.

E?

Vi nuvens.

E?

Imaginei-me em cima delas, ausente, no meu mundo... sentindo apenas aquilo que nunca ma magoou.

Magoei-te?

Só se foi com o teu amor.

:)

Publicado por Larissa às 22:03

Agosto 13 2010

Onde estás?

Fui-me embora.

Mas respondes-me! Onde estás?

Fui, mas fiquei nos teus sonhos.

Mas, os sonhos são meus! Sou tudo... eu em tudo.

Eu em ti... tu em mim.

Fico contigo em mim. Não tenho escolha. Por que nunca esqueci.

Publicado por Larissa às 23:01

Julho 08 2010

Olha para mim. digo-te.

E o que vês nos meus olhos?

Posso dizer-te que me vejo como realmente sou.

Não olhes!!!!

Porque me recusas o acesso à minha imagem? Tens medo que me veja como ser humano que sou? Ou tens medo que responda ao teu olhar como meu?

Ama-me como imaginas... nada mais.

Publicado por Larissa às 23:18

Julho 08 2010

Onde estavas tu, perguntas-me. Fui-me, mas estou cá!

 

Talvez me tenha voltado a apetecer escrever...

sobre o amor, diga-se.

sobre o ódio.... diga-se.

sobre a ternura, diga-se!

sobre o desprezo, diga-se...

 

Sobre ti e sobre mim

Talvez sobre nada, ou... talvez... não!

Publicado por Larissa às 10:45

Junho 18 2010

Hoje volto ao que deixei.

Dói-me tanto o coração que tive de voltar aqui.

Apeteceu-me gritar bem alto que aquele que muito alento deu ao meu coração faleceu.

Com a mesma intensidade com que vivi as suas palavras aquando da apresentação do seu último livro o "Caim", hoje choro a minha perda.

Sorrio da recordação da sua ironia. Caustico!

 

Ao meu último amor, um beijo, um adeus.

 

Vou sentir a tua falta Saramago, porque tal como pertencias ao mundo, um pouco de ti também era meu...

 

 

 

Publicado por Larissa às 15:26

Outubro 09 2009

O Outono chegou em força!

Caem as folhas e a paisagem muda

 

e esta minha paisagem passou de miragem a realidade... afinal fui capaz de escrever num blog. Mas como muitas realidades, esta também chegou ao fim...

 

esta página irá mudar ... a paisagem... fica, mas não crescerá mais.

 

Obrigada a todos os que me foram sugerindo novas ideias, novos pontos de vista, e que sobretudo aceitaram a minha singela opinião

 

Uma opinião que afinal é tão condicionada como a de qualquer outra pessoa.

Publicado por Larissa às 18:30

Outubro 04 2009

 

In Net.

Dama de grande força, batalhadora e poucas vezes amada! Eis como vejo esta senhora, a Sra. D. República.

Ostracizam-na como frequentemente se faz a uma grande senhora com medo que ela pegue na sua própria vontade e a exerça sobre os outros.

 

Se não vejamos....

"O conceito de república é ambíguo, confundindo-se às vezes com democracia, às vezes com liberalismo, às vezes tomado simplesmente em seu sentido etimológico de "bem comum"; mais recentemente, tem sido interpretado pelo senso comum como "respeito às instituições"." (In wikipedia)

 

Mais...

"Ainda na Idade Média alguns teóricos do absolutismo defendiam um conceito amplo e literal de república, baseado em sua etimologia: assim, se as monarquias preocupassem-se mais com o desenvolvimento das nações que com as disputas dinásticas e as guerras feudais, seriam "republicanas"..."(In wikipedia)

 

Salientam-se algumas palavras

-bem comum

-respeito às instituições

-na idade média

-preocupassem mais com o desenvolvimento das nações do que com as disputas

 

Juntemo-las:

se a Sr.a D. República exercesse a sua própria vontade era uma mãe carinhosa que estava preocupada com o bem comum, que respeita as instituições democráticas que poderão existir desde a idade média, e que estaria mais preocupada com o desenvolvimento da sua nação do que com disputas pessoais...

 

Seria ou não seria uma mãe carinhosa? Pois os filhos de mães auteras e pouco carinhosas não deixam que isto aconteça!

 

Não esqueçamos o pai!

É o maravilhoso povo! Lindo de morrer, charmoso, espontâneo, mas ocasionalmente decide impor uma ordem onde ela parece não existir.

 

E viva a Republica, porque amanhã é o seu grande dia de aniversário!

Mas os festejos começam já hoje no Museu da Presidência da Republica

Publicado por Larissa às 13:57
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Setembro 23 2009

É tempo de decidir.

O que fazer?

É tempo de pensar no que vale a pena e no que deixou de fazer parte das minhas prioridades.

Falo do acto de VOTAR.

Aproxima-se a grande decisão.

Primeiro, voto ou não voto? Segundo para quê votar? É um direito, eu sei.

Mas não é um dever! Felizmente vivo num país onde a liberdade também se extende ao acto de votar.

Já decidi... não vou votar.

Votar no mesmo, no viro o disco e toca o mesmo.

Votar em quem apenas defende alguns valores esquecendo-se de outros.

Votar em quem acha que a experiência inibe os restantes inexperientes de pensar ou de julgar o que acha melhor para a sociedade?

Eu não acredito nem tenho esperança neles...

Vou ao cinema que lá sou mais feliz.

 

O meu voto é a minha ausência... o meu protesto... como eu muitos optarão por esta ausência... Cheguem-se os políticos a nós que nós aproximar-nos-emos deles.

 

Felizmente existes TU... VAI votar que eu confio em ti.

Obrigada pelo teu voto.

Publicado por Larissa às 15:45

Setembro 19 2009

Não poderia ser mais explícito o sacana/filho da p%&a!

O novo filme de Tarantino acaba com Brad Pitt e com a frase "Sabes.. acho que esta é a minha obra prima". Pois digo-vos... "Inglourious Basterds" é provavelmente a obra prima do seu realizador.

Sem dúvida que Brad Pitt dá um contributo que só um brilhante actor poderia fazer, mas é Christoph Waltz quem brilha mais e ofusca tudo o resto. São geniais os realizadores que fazem com que actores brilhem mais do que eles próprios. É o que mais me fascina em Tarantino.

Com o cunho de Tarantino assistimos ao mais incrível que um Homem pode fazer, tanto de cruel como de bondade que mascara a mesma crueldade, e ao mais incrível que diversos actores podem representar todos espelhados na mesma tela de cinema.

Sim... é disso mesmo que trata este filme. De crueldade! Estejamos de que lado estivermos... mesmo o que parece ser por bondade, nada mais é que crueldade moralmente aceite pelo sistema vigente da época. Ou seja, Judeus matarem nazis. Sejamos honestos.. é o mesmo de nazis matarem judeus. Homem a matar um outro homem, seu semelhante. É crueldade. Talvez seja esta mesma crueldade que eu ao assistir me permite sublimar a minha própria crueldade.

Sim... por que pela nossa condição humana... todos nós somos crueis.

É um filme para se ver em cinema... nunca de perder. Sacana do Tarantino!

 

 

Publicado por Larissa às 19:16
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O modo como eu vejo o mundo... Tão condicionado como o de qualquer outra pessoa.
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